No escuro da estrada
um eu se cala;
o teor das palavras são escombros,
os pensamentos são assombros da realidade
petrificada em grãos de melancolias.
 
Atrás de si, toda uma estrada inalienável,
diante de qualquer possibilidade
o sabor amargo da inutilidade.
 
Na calada de si
um eu grita,
enlouquecido, irrevogável em outras faces,
expandindo-se na própria estiagem.
 
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 12/09/2016
Código do texto: T5758166
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