Um verde mar
uma estrada em chuvas
velocidade em rodas.

Tarde fria,
sol sumindo
canto de rodas.

Águas invadidas
corpo adentre, inerte
braços abertos na estrada.

O grito,
chuvas que misturam-se
ão carmesim vermelho.

Nela, um espirito multiplo,
vê o anjo que se vai
levado pela luz de Deus.

Restou-lhe a efusão do eterno,
um espelho sem manchas, máculas
em lembranças de sua bondade!

07.09.216