SÓROR

FLOR ETERNA AO PÓ DO SANGUE.

ETÉREAS CORES QUE O VENTO TROUXE

E QUE NAS AREIAS SÃO TINGIDAS

E QUE GUARDO DEBAIXO DAS UNHAS,

ATRAS DOS RELÓGIOS .

ARTICULADOS DE DORES EM OSSOS MOLHADOS DE CARNES TRISTES E UM ARCO-IRIS FRIO.

PROSTRADO NO ROSTO DA DESPEDIDA,

SEM MÃOS PARA DIZER,

UMA GOTA DE OLHAR POSSO RETORNAS À AUSÊNCIA MORTA.

UM FEIXE DE SEGREDOS A ESCONDER AS PAREDES COM QUADROS REBOCADOS DA MEMÓRIA.]

É ASSIM QUE TERMINA A VIDA:

UM RESUMO DO ENREDO DE TODOS OS DIAS PASSADO A LIMPO EM POUCAS]

PALAVRAS.

QUANDO

A NOITE ABRAÇA-NOS DE LINHAS PEQUENAS

NO QUAL NÃO CABE NEM MESMO MEU OLHAR.

Rafa Lourenço
Enviado por Rafa Lourenço em 25/08/2016
Código do texto: T5739497
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