O corvo e a Águia
Que fosse inanimado ser lacrado no útero dá ostra
Grão de areia sendo pingo perolado
duro, valioso em pescoço amarrado, evidente e iluminado por semblante sorridente
Zelo arbitrário...
Sempre parece relicário sem relíquia
mas cadente em frívola comoção
Facultativo estado de devoção
Eclipsando o estado "me amas vin"
para exceder a cúpula esdrúxula das almas peregrinas e sem contas para o rosários guia de suas orações!
Que fosse inanimado ser empalhado...
Cumpriria o destino de tantos faraós mumificados
em sangue converteria a rezina e em carne a serragem
Não há o que te faz encapotado grande rio das pedras
Quem disfarce o sal de tua maré
Quem evidencie, mediante o grão de areia, as pegadas de teus pés
Nessa sombra duvidosa o que anima?
Pois então... Há quem recrimina o corvo e exalta a águia, mas ambos são da natureza Rapina!
Onde escondeu a perola do princípio, como é suportar?
Vai e ensina!
...Magister....