Meu estro surreal
Não espere de mim, oh! ser humano,
um sibilo sequer de gratidão,
pois o bem destruiu meu coração,
quando o mal resolveu mudar de plano.
Se fui sóbrio algum dia, hoje, insano,
me afogo nas águas da crendice,
procurando saber quem foi que disse
que do homem nasceu o ser humano.
Que os deuses, helenos e troianos,
se afoguem no mar dos desenganos
onde o meu coração submergiu.
Que encontrem meu estro surreal,
pra que eu possa chegar ao meu final
junto ao verso de dor que me pariu.
Não espere de mim, oh! ser humano,
um sibilo sequer de gratidão,
pois o bem destruiu meu coração,
quando o mal resolveu mudar de plano.
Se fui sóbrio algum dia, hoje, insano,
me afogo nas águas da crendice,
procurando saber quem foi que disse
que do homem nasceu o ser humano.
Que os deuses, helenos e troianos,
se afoguem no mar dos desenganos
onde o meu coração submergiu.
Que encontrem meu estro surreal,
pra que eu possa chegar ao meu final
junto ao verso de dor que me pariu.