Falcatrua
Doce luz que incandesce
O tépido paladar agreste,...
Que de seu antro em negro entulho
Não remete sequer... marulho!
Pueril é a intenção de seu alvo ser!
Pois não soluciona a incógnita de meu de meu querer:
Por que ficais a reluzir
Contentamento em face de elixir?!
No vacilante véu sobre o qual planas,
Em irrisão, tu, aos mortais, enganas!...
Mesmo assim, meu fôlego ainda evoca,
O majestoso brilho que me toca.
Logo, prostrado a tal lamúria.
Volto à relação espúria,
De contemplar a luz da lua...
Com olhos em falcatrua.