Falcatrua

Doce luz que incandesce

O tépido paladar agreste,...

Que de seu antro em negro entulho

Não remete sequer... marulho!

Pueril é a intenção de seu alvo ser!

Pois não soluciona a incógnita de meu de meu querer:

Por que ficais a reluzir

Contentamento em face de elixir?!

No vacilante véu sobre o qual planas,

Em irrisão, tu, aos mortais, enganas!...

Mesmo assim, meu fôlego ainda evoca,

O majestoso brilho que me toca.

Logo, prostrado a tal lamúria.

Volto à relação espúria,

De contemplar a luz da lua...

Com olhos em falcatrua.

Rodrigo Leme de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leme de Oliveira em 20/08/2016
Reeditado em 21/08/2016
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