Aqueles olhos azuis, bisbilhoteiros,
revelam-me segredos do ar
e o que ele não percebe:
***penso e não existo,
percorro a Floresta Negra Heideggeriana
sem candeeiros ou Virgílios,
e, abrindo clareiras ou turvações,
morro-me de mim.
Carrego algas e dropo piratas,
tenho na pele alucinada corais e sais
das marés de sizígia.