Mar/Noite

O dia vestiu-se cedo de euforias

A moça pela estrada calada se ia

Então ouviu gemer o mar lá longe

E foi de manso ouvir sua triste lamúria

O céu estava tão vivo entre seus braços

Havia canteiros todos em flor debruçados

E de onde vinha a agonia que o mar sentia

Pois eram tantos felizes, apenas ele não via

Tempo correndo, entardecer entrou e saiu

Chegou-se pertinho a noite carinhosa

E com ela algum desafio

Ela foi consolar o mar, suavizar seu sofrer

E algum tempo passou

Depois de uma boa conversa, se entenderam então

O mar voltou a sorrir e brincava de esconde com a noite

Nada mais importava a não ser a amizade que os unia!

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 04/08/2016
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