Dói-me ruminar os abismos do meu olhar.
Faço-me inverso dos clarões que dão norte
a estradeiros perdidos;
espalho-me em trevas,
ascendo-me em sombras
de lumes que bóiam secos em olhares iludíveis.
Dói-me apagar os lumes estradeiros,
dói-me ruminar os despropósitos desse apagamento;
a dor me crava mais um mirar abismal
à estrada carregada de lumes corriqueiros.
Faço-me inverso dos clarões que dão norte
a estradeiros perdidos;
espalho-me em trevas,
ascendo-me em sombras
de lumes que bóiam secos em olhares iludíveis.
Dói-me apagar os lumes estradeiros,
dói-me ruminar os despropósitos desse apagamento;
a dor me crava mais um mirar abismal
à estrada carregada de lumes corriqueiros.