RESSONÂNCIAS
Ousei pensar na sensação do vulgo dito homem libidinoso
Na hora exata do seu extremo prazer, na luxúria da carne
E vi o lobo no cio demente, vi a carência criada pela mente
Vi nele o desejo profanado da doçura de um amor de mãe
Vi o humano, o divino e o animal em deleite e confusão vital
Entranhei-me na resistência do faquir asceta, em meditação
Limiar de prazer e dor, sua paixão e obstinação pela salvação
Vi a semelhança da eterna busca do prazer pelo incognoscível,
Divisei o segredo dos caminhos sem pontes, do outro para mim
Descobri assim a milésima das partes soltas que destoam de si
A arte poética, a música, no simples senso comum do cotidiano
Na emergência de ação efetiva do verdadeiro amor humano
Ousei pensar na sensação do vulgo dito homem libidinoso
Na hora exata do seu extremo prazer, na luxúria da carne
E vi o lobo no cio demente, vi a carência criada pela mente
Vi nele o desejo profanado da doçura de um amor de mãe
Vi o humano, o divino e o animal em deleite e confusão vital
Entranhei-me na resistência do faquir asceta, em meditação
Limiar de prazer e dor, sua paixão e obstinação pela salvação
Vi a semelhança da eterna busca do prazer pelo incognoscível,
Divisei o segredo dos caminhos sem pontes, do outro para mim
Descobri assim a milésima das partes soltas que destoam de si
A arte poética, a música, no simples senso comum do cotidiano
Na emergência de ação efetiva do verdadeiro amor humano