a estrada,
pálida sombra de si mesma...
se olho para trás,
de aqui ...onde?,
distância metaforizada por indefinições,
lá, onde carvões são só lamentos do frio,
longe, tão longe ...uma ideia de brasa perfura o tédio do olhar,

vem cá,
traço um monólogo ao chão movediço;
ainda não te contei...
ainda não te calei...
ainda e nem sei,
não te sondei o bastante,

neste redemoinho de abstrações,
quem és tu (em mim)
na pálida sombra desta estrada finda?


*Foto: UFJF
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 13/07/2016
Reeditado em 13/07/2016
Código do texto: T5696719
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