Morreu “Amor”!
Morreu “Amor”!
Seu nome era Amor,
belo, querido, dado,
até altivo dueto,
paz, som, cor, luz, coreto,
festim de convidado,
véu alvo, vertido licor.
Quedado no esmero,
dos trovadores-poetas,
ousou, em naus, zarpar,
para longe alto-mar,
sem tempos-ampulhetas,
sem avisos, no exagero...
E Amor navegou, distante,
exigindo doce amante,
Mas Amor naufragou, ardido,
de tanta paixão consumido,
E Amor pereceu, tão só...
Morreu Amor, tende dó!
Infeliz, Amor, sem sorte.
Amor é, agora, morte...
E jamais será consorte
de tão malfadada corte!
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