Benu. A Fênix.
Existiu um tempo
que muito de pouco doía...
Entre ida, vinda e contratempo
no papel a dor escrevia.
Sentimento que existia,
hoje nem cicatriz é!
No passado ela insistia
as certezas de sua fé.
Deixou suas diretrizes,
optando pela razão.
Mentiu diversas vezes
para insensatez disse não!
Na poesia simplesmente
derramou, escreveu sua compaixão...
Enlouqueceu a mente
sentiu-se dentro de um caixão.
Acordou em meio à tempestade,
indagando para onde deveria ir...
Deixou de ser metade,
para sentir e então fluir...
Ninguém mais afrontaria...
amor, paixão e ódio,
no coração junto hospedaria,
matou a dor com o suicídio!
No leito de sua morte
vislumbrou a calmaria.
Precisou ser realmente forte.
Conheceu uma livraria...
Iniciou leitura prazerRosa.
Naquele silêncio secreto
ficou ainda mais curiosa,
desvendou um amor em dialeto.
Derramou-se em lágrimas
em títulos cheios de afetos!
Lendo suas últimas páginas,
renasceu em novos projetos!
(Janaina Christina Fanderuff)