O ULTIMO ADEUS AO INFINITO

Sim, talvez eu saiba,

que embora estivesse sempre ao seu lado,

como um lindo beija-flor balançando suavemente as pétalas.

Há ainda uma mágoa em seu coração,

que sempre lhe para, quando você precisa andar.

Sentados estamos, sobre os montes da terra de nossa infância,

o que seus olhos nunca disseram, dizem agora?

Você pode tocar-me os ombros se quiser,

e dizer: "E onde você estiver, eu estarei também".

Mas é uma surpresa que o que sinto por você,

não é ainda o que você sente por mim.

Talvez seja realmente dolorido dizer,

que esteja apenas perdendo meu tempo aqui,

Mas quem sabe você apenas não saiba como dizer ou sentir.

Você nunca gostou realmente de mim,

e o infinito agora parece estar tão perto.

Você ama a chuva, e a névoa que vem depois do amanhecer,

as nuvens redesenhando o céu e se derramando sobre seu rosto.

Mas e o que sentes sobre mim?

O vento vem levar embora meu corpo,

adormecido na areia da praia...

Mas realmente eu sempre te amei,

para você desse jeito, apenas olhar para outro lado,

usualmente isso seria coincidência,

Mas ao único a quem amei,

e isso se pode dizer tanto pelas lágrimas,

quanto as gotas descendo sobre nós dois.

E o que os planetas tem a dizer sobre nós?

dançando eternamente, para nunca dizer adeus,

deste último encontro é então nossa chance para escapar daqui,

ou até então que não esteja mais perto,

refazendo meu caminho sobre os montes do mundo,

e nunca mais direi.

Adeus ao infinito espaço que separa,

você de mim...