Hoje viajei em um poema
Naquele que você escreveu
Sei que nem você imaginava
Que aquele poema era meu
Sou a musa daquelas letras
Cada estrofe queria me dizer
O que você sempre escondeu
Mergulhei na falta de rima
Fiquei nua diante do teu olhar
Me achei no início da trama
E até comecei a cantar
Queria a tua boca na minha
Sem nunca te ver passar
A tua figura tão estranha
Não passa de um vulto afinal
Eu para ti sou fantasma
Viajante de uma bizarra nau
Nem sei se vou te reconhecer
Quando passar por ti pelas vias
Nem a mim você deverá imaginar
Lembro a saudade das manhãs frias
Meu corpo minúsculo se abriga
Em poucos trapos rotos
Sem tuas letras não sei o que faria
Sou um vulto, uma sombra escura
Só aconteço dentro da tua poesia
Naquele que você escreveu
Sei que nem você imaginava
Que aquele poema era meu
Sou a musa daquelas letras
Cada estrofe queria me dizer
O que você sempre escondeu
Mergulhei na falta de rima
Fiquei nua diante do teu olhar
Me achei no início da trama
E até comecei a cantar
Queria a tua boca na minha
Sem nunca te ver passar
A tua figura tão estranha
Não passa de um vulto afinal
Eu para ti sou fantasma
Viajante de uma bizarra nau
Nem sei se vou te reconhecer
Quando passar por ti pelas vias
Nem a mim você deverá imaginar
Lembro a saudade das manhãs frias
Meu corpo minúsculo se abriga
Em poucos trapos rotos
Sem tuas letras não sei o que faria
Sou um vulto, uma sombra escura
Só aconteço dentro da tua poesia