Catai ventos...
De tempo em tempos... cidades incendiárias...
Torpores de ventos em sacolas plásticas
nas ventas dos nefelibatas,
à tarde, tardandoandorinhas nuas e cruas...
Vosso império a perder de vista
se balançando na linha tênue do horizonte,
bem-aventurado às traças traiçoeiras...
Vosso castelo infestado de pulgas,
mui vezes invadido por serpes,
sapos e solstícios sôfregos...
Vossas sandálias jogadas ao léu
no paço longínquo como se aspargos
fossem em lua de mel...
Logus, toda vizinhança a caçoar... de fato:
vossos vizinhos moram....................................................... mui longe
já os estranhos e estranhares moram
no outro lado do muro juntos aos cônjuges...
Todavia, pouco asno havia
quando de repente, à beira do arroio
piranhas paridas aos cachos,
água como se fosse pedra-dura
Dureza! Dureza! Dureza!
Ah, duro mesmo é: O monge em diáspora
com o saco de pedras no cabide
levando a mala cheia de malícia
pior ainda, mictório e meretrício...
Mas, qual é a lógica?
lógico que não há Cônsul de plantão!
tampouco consciência creditada na bula apócrifa.
E, sempre éter-na-mente o Cuco é o lelé-da-cuca!!!