poeta/sonho/poesia
No devaneio dos sonhos poeta e poesia confrontam
Queria ele escrever amor e dor ela queria apenas alegria
A sintonia não acontece e quem manda é a poesia
Ordena ela:
Escreve-me, oh poeta, assim:
Com pétalas de flores/ que perfumam os amores/
E enfeitam os jardins
Sou de ti a inspiração/ que me faz ser concebida/
Sou teu ego envaidecido/
Como os acordes de uma canção.
E o poeta sem pudor caneta na mão a descreveu assim.
Oh poesia tu que me encanta/ e agora manda em mim/
Mas em tua flor colocarei espinhos/ para que nunca...
Esqueça o que ordenou a mim.
Retratei a dor e você poesia/ queria seu jardim/
Embora eu a escreva com dor/ por você poesia/
Tenho muito...muito amor.