HOMEM FERA DO MATO

Sinto o frio de minhas mãos

O sangue não corre em minhas veias

Não ouço mais meu coração

Que nessa dormência vagueia.

Tenho sede, mas insáciável

Tenho fome, mas imortal

Ao definhar-se o homem calmo

Me transformo num animal.

Tão selvagem corro pela mata

Um espírito de caçador

Me deixei viver em plena caça

Para matar o homem que sou.

Lyta Santos
Enviado por Lyta Santos em 16/06/2016
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