HOMEM FERA DO MATO
Sinto o frio de minhas mãos
O sangue não corre em minhas veias
Não ouço mais meu coração
Que nessa dormência vagueia.
Tenho sede, mas insáciável
Tenho fome, mas imortal
Ao definhar-se o homem calmo
Me transformo num animal.
Tão selvagem corro pela mata
Um espírito de caçador
Me deixei viver em plena caça
Para matar o homem que sou.