Existência
Existo por não ter um lugar verdadeiro onde viva.
Choro a saliva de minhas mais legítimas gargalhadas,
na diferença que me fica e habita, os seres do não ser.
Me basto com o que me intui os insights das minhas reflexões.
Antes de pensar, publico meus desejos,
encho-me da posteridade do passado.
Reverto o olhar, quando ainda nem o enxergo.
Entre as diferenças me quebro em pedaços,
e a alma alegre, chora,
O coração, quase triste, conta uma linda história.
Meu lugar de ser é um “Entre lugar”
onde não se pode entrar, mas se fica!