Era ele
Se parecia tanto, era uma ilusão satisfazida no desesejo da realidade
Carregava nos ombros asas frívolas da sua mocidade
Diga-me, porque mudaste tanto?
Segues outro caminho, estás à buscar felicidade?
Não és o mesmo, na realeza do seu rosto percebi outro reinado
Buscavas mais que ser aplaudido e esperado
Buscava ser a razão das manhãs sombrias e esquecidas
Era o remetente das angústias daquele dia
Sim, nada lhe satisfaria seria causas emblemáticas
Seria metódicos enraizados nas armadilhas da ira
Estás em alto vôo, eu sei, ninguém esperaria
Nas pedraçarias comandas e tudo emerge em agonia
Nos sorrisos inesperados segue ele em suas fantasias
Andas, tropoeças e novamente se ergue, em companhia da distimia
Olha-me secretamnte, busca-me espreitamente, e segue em triste melodia
Ouvem-se vozes pedindo o palácio da calmaria
E tudo que se vê, percebe, não era ele naquela alegoria.