Anjo Negro

Anjo Negro

Sou anjo negro

Caído na desgraça

Das frustrações.

Cubro-me na negritude

Do viver intemporal

Que me fere, algoz.

Não me posso sequer

Alimentar da tristeza

E as feridas rasgo-as, feroz.

Sou anjo negro

De asas quebradas, caindo

No abismo da saudade.

Não me posso alimentar

Na dor da separação,

Nem na fonte dos amores.

Sou eterno, fantasma só,

Que me esvaio de vida

e estou morrendo por ti.

Anseio um pensamento teu,

Um beijo na recordação de nós

Para reviver anjo alvo, e te abraçar…

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 23/05/2016
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