Um trem se vai lentamente sem destino e tino.
De minha janela, sob luzes de estrelas mortas,
vejo, com olhos silenciosos,
o trem minguar-se entre cheias de lua e crescentes brumas;
vejo mais nada...
Acordes de fumaças descarrilam o sossego da paisagem,
adormeço contra inquietações de mim no lá fora,
adormeço e esqueço
o trem engolido por pragas noturnas
desvinculando-se da Hora...
Nada mais vejo,
nada me acorda.
De minha janela, sob luzes de estrelas mortas,
vejo, com olhos silenciosos,
o trem minguar-se entre cheias de lua e crescentes brumas;
vejo mais nada...
Acordes de fumaças descarrilam o sossego da paisagem,
adormeço contra inquietações de mim no lá fora,
adormeço e esqueço
o trem engolido por pragas noturnas
desvinculando-se da Hora...
Nada mais vejo,
nada me acorda.