Meu vilão triste

Ele:

Há muito tempo desejando minha vingança,

Finalmente posso tela.

Ela:

Atravessando o fogo ele vem,

Atormenta-me o sono.

Ele:

Você será minha, juro pelo escuro,

Que me deu a vida de novo,

Seu pai me matou,

Eu estava desarmado,

Não precisava me jogar no abismo sem fim.

Ela:

Eu te odeio,

Assassino do escuro,

Mal e perverso,

Que tira minhas roupas à noite.

Ele:

Jovem você esta caminhando para o escuro,

Não sou eu que te obriga,

O caminho do ódio é sempre mais fácil,

Mas custa nossa alma.

Ela:

Não sei do que fala maldito,

Eu sigo minha vida,

Você me seduziu,

E agora sou sua.

Ele:

Há muito tempo perdi a vida,

Na beira da floresta negra,

Eu a via,

Tão linda e inocente,

Que fazia meu lado humano chorar...

Ela:

E La estava eu uma jovem sonhadora,

Que queria o amor verdadeiro,

Mesmo que este vinha do escuro,

Eu aceito com honra,

Meu vilão triste...

Ele:

Tão longe do normal,

Como pode?

Eu a quero,

Não sei explicar como,

Não sou humano...

Ela:

Pobre criatura do escuro,

Depois de tanta raiva,

Esqueceu-se de que já foi humano,

E amou com todos nos,

Posso velo chorar a noite...

Ele:

Maldita puritana,

Que me confunde a cabeça,

Tenho certeza de que nunca fui humano,

Sou um monstro do escuro,

Cheio de ódio.

Ela:

Oh minha criatura assassina,

Matou meu pai,

Quando criança te odiava por isso,

Agora olho para você e te admiro...

Ele:

Não se engane jovem,

Sou cheio de ódio,

Seu pai era um trapaceiro,

Condenou-me ao escuro...

Ela:

Você poderia ter me matado,

Há muito tempo,

Mas ficou me observando,

Espantava os lobos,

E mostrava o caminho de casa.

Ele:

Sempre quis vingança,

Mas você me deu memórias antigas,

Realmente eu era humano,

Um lenhador que fazia lenha para seu castelo,

Humilhado por seu pai,

Por dizer que gostaria de se casar com você...

Ela:

Por favor, perdoe meu falecido pai,

Um pobre rei tirano,

Sei que você era um homem bom,

Gentil e educado,

Não pode se transformar nesse mostro que vejo...

Ele:

Seu povo sem piedade,

Pisava nos pobres,

Meu pai morreu por uma arvore,

Que virou lenha para você,

E quer que eu seja bom?

Ela:

Sei que peço muito,

Mas muitas pessoas morreram,

Já é hora de acalmar a fúria,

E deixar ir embora,

Meu vilão triste...

Ele:

Veja quantos morreram por seu pai,

Veja como ele era covarde,

Ela:

Posso ver toda sua dor, meu amor,

Mas é hora de parar a guerra.

Ele:

Ao concordar com isso,

Serei caçado pelo escuro,

Arriscarei meu corpo em decomposição,

Pelo seu amor.

Ela:

Faça, por favor,

Minhas lagrimas estão com você,

Desejo que seja livre dessa escravidão,

Volte a ser o bom moço que era,

Antes de morrer,

Esqueça as trapaças de meu pai,

Por favor.

Ele:

Subo a montanha do escuro,

Com mil tentando me matar,

Mas mostro a eles como se luta de verdade

Trago a morte comigo.

Ela:

Finalmente você venceu,

Finalmente posso alimentar minha obsessão,

Serei sua de corpo e alma, para sempre,

Meu monstro, meu guardião,

Eu juro...

Ele:

Então abandone a luz e venha para o escuro para sempre,

Caminhe comigo pelos campos da morte,

Veja meus inimigos agonizando,

Acalme o fogo que queima minha carne.

Pois não posso mais sentir o cheiro de minha carne sendo assada,

Torne-me humano de novo, por favor...

Cristiano Siqueira 16/04/16

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 16/04/2016
Código do texto: T5607294
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