VIVEIRO DAS ALMAS
Paradeiros das almas,
e ninguém sabe pra onde se foi,
o seu sorriso doce como mel.
Mas você poderia mudar o mundo,
se então você quisesse.
Viveiro das almas,
claro como sombras,
quente como frio.
Mas quem consumiu-nos tudo,
quer agora mudar você,
de um jeito que você nunca entendeu.
Mas jaz o dia,
em desalinho eterno,
com suas sagradas lembranças,
e que venham os anjos,
se perdemos a única riqueza que tínhamos.
Será que ainda estariamos a salvo?
se voássemos a metros de altura daqui,
com as nossas asas costuradas.
E os nossos sonhos mal planejados.
E será que ainda estaríamos a salvo,
se voltássemos a anos luz daqui,
a um desperto céu não azul,
coberto com lágrimas sem sentido.
Mas quando eu ia,
só o seu olhar me fazia voltar.