Vesti-me de “Dara”
para roçar infernos alheios.
Vi tantos trajados de anjos
com mais brancura no roçar,
purificando-se em chamas negras
dos demônios que, aos prantos, clamavam:
“Venham, irmãos,
provarem do vinho de suas videiras,
empanturraram as adegas do Hades,
fermentaram o mundo com babas ácidas
que desembocaram em nossa morada.”
Os “anjos”, engasgados, cuspiram fuligens,
adejaram rumo a outras moradas,
cuspindo, escarrando....
sorri a um antigo homem que fumava charuto
curvando os anjos
à ponta da brasa.
para roçar infernos alheios.
Vi tantos trajados de anjos
com mais brancura no roçar,
purificando-se em chamas negras
dos demônios que, aos prantos, clamavam:
“Venham, irmãos,
provarem do vinho de suas videiras,
empanturraram as adegas do Hades,
fermentaram o mundo com babas ácidas
que desembocaram em nossa morada.”
Os “anjos”, engasgados, cuspiram fuligens,
adejaram rumo a outras moradas,
cuspindo, escarrando....
sorri a um antigo homem que fumava charuto
curvando os anjos
à ponta da brasa.