No meu quintal só há uma flor,
sem o odor das belezas corriqueiras,
e por lá anda um jardineiro
meio alucinado
balançando incensos,
varrendo,
com vassoura de vento,
as folhas secas de um outono
que por lá não se instalou.
Coloca ervas em um caldeirão
de assombros,
deixando, em minha janela,
um chá que não cabe no estômago
e sai batendo o portão do silêncio
para um nunca mais.
sem o odor das belezas corriqueiras,
e por lá anda um jardineiro
meio alucinado
balançando incensos,
varrendo,
com vassoura de vento,
as folhas secas de um outono
que por lá não se instalou.
Coloca ervas em um caldeirão
de assombros,
deixando, em minha janela,
um chá que não cabe no estômago
e sai batendo o portão do silêncio
para um nunca mais.