Inventem-me uma droga
que me tire do chão embriagado e amplo
em que plantei um pássaro.
Tirem tudo que em mim floriu
daquele chão que parecia duas mãos se enlaçando,
mas era a sombra de minha própria mão
enlaçando meus dedos.
Ai, maná de ventos apagando lamparinas...
Choro no escuro,
o escuro é onde as lágrimas se encaixam melhor.
Vou pelas trevas até que meu coração morra e
sepulte a si mesmo,
mas que não haja violinos e pianos no funeral.
Deixo o piano e os sons que amo para um coração novo,
meu e novo, jamais um renovado.
Ouço um ecoar de passos no jardim...
Ainda venha não!
o vento está chegando
para varrer as últimas plumas que mínguam junto às velhas flores.
que me tire do chão embriagado e amplo
em que plantei um pássaro.
Tirem tudo que em mim floriu
daquele chão que parecia duas mãos se enlaçando,
mas era a sombra de minha própria mão
enlaçando meus dedos.
Ai, maná de ventos apagando lamparinas...
Choro no escuro,
o escuro é onde as lágrimas se encaixam melhor.
Vou pelas trevas até que meu coração morra e
sepulte a si mesmo,
mas que não haja violinos e pianos no funeral.
Deixo o piano e os sons que amo para um coração novo,
meu e novo, jamais um renovado.
Ouço um ecoar de passos no jardim...
Ainda venha não!
o vento está chegando
para varrer as últimas plumas que mínguam junto às velhas flores.