Concluo que a vida são teias de aranhas contínuas.
O aracnídeo pacientemente espera pela presa,
e meus olhos se apressam em não assistir ao espetáculo
por pensá-lo necessário por ter sido contingente.
Houve um tempo em que não havia predadores,
houve qualquer coisa como uma vaidade originando uma cadeia,
uma gênese desfigurando outra gênese.
Porém, sempre o filho regressa a casa,
por compreensão ou dor extrema,
ou por outra coisa...
e meus olhos ainda se prendem aos fusos das fiandeiras.