Quando ela acordou-me

A loucura ousou se aproximar

Tentando tragar o que ainda havia de são

Violenta inimiga,sempre implacável

Não conhece e odeia o perdão

Irracional, meretriz ordinária

Teu viço se alimenta da podridão da sarjeta

A secreção purulenta em teu leito se esparrama

Tornando execrável quem nele se deita!

Enlouquecendo? Dívida cruel?

A vida se foi e voltou solitária

Deu tolos giros no tempo

Regressando a mim arbitrária!

Érison Martins
Enviado por Érison Martins em 01/03/2016
Reeditado em 20/02/2018
Código do texto: T5560725
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