Quando ela acordou-me
A loucura ousou se aproximar
Tentando tragar o que ainda havia de são
Violenta inimiga,sempre implacável
Não conhece e odeia o perdão
Irracional, meretriz ordinária
Teu viço se alimenta da podridão da sarjeta
A secreção purulenta em teu leito se esparrama
Tornando execrável quem nele se deita!
Enlouquecendo? Dívida cruel?
A vida se foi e voltou solitária
Deu tolos giros no tempo
Regressando a mim arbitrária!