Inocente Serpente
Quando dos licores todos foram provados
E quando de tudo já foi privado
E quando da vida teve-se o seu e o roubado, o vivido o subentendido
E o sugado e o alimentado
E quando as letras foram escândalo
E o corpo sagrado santo
Para a desonra de reis foi antro...
E quando de campo em campo semeado foi o sangue...
E quando foi frente ao flanco
O gladiador embebido em sanha
De tantos comeu as entranhas
E quando mil vezes já morreu
Em honra dos mortos
E do pouco de alma que sobreviveu
E quando tudo era escuro
E o poço era fundo
E a serpente lhe devorou a moral
E quando se era bom e se tornou mal...
E quando nasce uma estrela
E surge a paz em amor quase sobrenatural
E o coração que de carne tornou-se metal
derrete sua natureza lapidada pela maldade
Quebra suas sucursais vetadas
E a estranha escuridão esquenta sua alma gelada
E no sonho de um um beijo
O diabo mostra seus nobres desejos
Despe-se da negritude das crenças
E presenteia com a verdade ignorada de sua natureza...
E quando o diabo te limpa de sua impureza
Heis que o querubim desce do céu
Esquece que esse corpo é vel
Que esconde a sagacidade de um ser antigo...
Que de tudo fez e em toda luz e treva é envolvido...
Inocente querubim que acredita fazer de tolo o " homem" que não conhece o fim...
-Serpente tão mestrada em ser por mim usada e enganada... Ainda quer dançar... Ainda quer guerrear...
Serpente, tua saudade instiga-me a compaixão cheia de vaidade
Tua perseguição é que arrasta teu ventre no chão...
E eu , ziguezagueio entre luz e escuridão... Sem castigos e sem perder o tom
A verdade é que me deram asas
E me queres para gozar de minha liberdade!
E quando fraco parece o homem
Forte ele está...
Tente mais uma vez, e mais uma vez vou te esganar!
Quando dos licores todos foram provados
E quando de tudo já foi privado
E quando da vida teve-se o seu e o roubado, o vivido o subentendido
E o sugado e o alimentado
E quando as letras foram escândalo
E o corpo sagrado santo
Para a desonra de reis foi antro...
E quando de campo em campo semeado foi o sangue...
E quando foi frente ao flanco
O gladiador embebido em sanha
De tantos comeu as entranhas
E quando mil vezes já morreu
Em honra dos mortos
E do pouco de alma que sobreviveu
E quando tudo era escuro
E o poço era fundo
E a serpente lhe devorou a moral
E quando se era bom e se tornou mal...
E quando nasce uma estrela
E surge a paz em amor quase sobrenatural
E o coração que de carne tornou-se metal
derrete sua natureza lapidada pela maldade
Quebra suas sucursais vetadas
E a estranha escuridão esquenta sua alma gelada
E no sonho de um um beijo
O diabo mostra seus nobres desejos
Despe-se da negritude das crenças
E presenteia com a verdade ignorada de sua natureza...
E quando o diabo te limpa de sua impureza
Heis que o querubim desce do céu
Esquece que esse corpo é vel
Que esconde a sagacidade de um ser antigo...
Que de tudo fez e em toda luz e treva é envolvido...
Inocente querubim que acredita fazer de tolo o " homem" que não conhece o fim...
-Serpente tão mestrada em ser por mim usada e enganada... Ainda quer dançar... Ainda quer guerrear...
Serpente, tua saudade instiga-me a compaixão cheia de vaidade
Tua perseguição é que arrasta teu ventre no chão...
E eu , ziguezagueio entre luz e escuridão... Sem castigos e sem perder o tom
A verdade é que me deram asas
E me queres para gozar de minha liberdade!
E quando fraco parece o homem
Forte ele está...
Tente mais uma vez, e mais uma vez vou te esganar!