Cousas na lousa
Vira e mexe... no fosso raso do Império
Baba e bigode do bobo-da-corte
Fulanos, falas, mulas e flâmulas
Baboseira, dons, balas-de-festim e batons
Palavras na partitura de arrimo
O prumo sem rumo
Cracas da concretude
Maracutaias e matagais ao betume
Não matais na praça do mameluco
Nem morras no concreto incorreto
Da masmorra invisível ao lustre
Ora, indo o índio indivisível...
Tantã, perna curta e tal, livre-arbítrio...
todavia, estigma dos tigres
um canibal na cumbuca pelo avesso
todo ao deleite verbo-hemorrágico
no azedume do leite...
Pois... leite urra
Leite atura
Leite... ura!!!
Lei
tu
ra...(s)
escorrendo dentre paredes
ladeiras, escadarias, subúrbios...
martelo infra subcutâneo dos crânios
nada de hilaridade na:
Lei turra dos enigmas
Leitura das urzes
Leitura dos kromos
Leitura das raízes
Lei turva das mortalhas
Leitura dos kronos
Oh! Palácio! Ó epitáfio às alturas!
Que seja dura-lei... agora
Na argamassa dos algarismos
Inda aforismo porta a fora
Na frota de ácaros no glossário
Ora, um menestrel arbitrário
Raízes da orquídea nos lares
Nenhuma lousa no armário
com batráquios dos bares
Cem vírgulas quartanárias...
...num quilate de quiliares