Saudade, tua cor é azul
Minhas saudades são azuis
Sou quem eu não quero
Nas páginas do livro que escrevi
Nem sequer sei o que quero
Nas letras que gritam por mim
Descrever seria uma tempestade
Uma explosão silenciosa e doce
Sem barulho, sem forma, sem ar
Sou repleta de todo um sentimento
Que confuso me tira do prumo
Me enterra em algum mundo
Que ainda nem sei qual é
Descortinada sorte que me cega
Desvelada agonia que se exibe
Não adianta calar e não dizer
Sou desnuda de todo segredo
Quem me quer sabe o que fazer
Só me resta amar, amar e ao mar ir