Part'ilhas...
Desde desordeiros pelo Uni-versus
presenciei clarões, clarividências
pascácios, ressacas e insônias...
Escutei címbalos e cítaras
por unanimidade me permitiram
dialogar entre seixos, sem língua
nem lábios nem palavras...
Nisso, o rio remando
compadecido contra as chagas
do velho poço poluído
os reflexos do dia contidos
em simples trombetas de flandres
à mercê do ocaso lagrimoso
Vem a noite com seus olores
regurgitando boêmios, Profetas
Pastores, concubinas e demagogos
outros desiludidos em seus veleiros
num Mar-Cáspio e raso
tudo a esmo nas pedaladas
de vagabundos e de petroleiros
do nada... faço parte da terra-do-nunca
traço a rota, desfaço o prumo
aqui, eu nunca sou Eu! ora, por dura-lei
nada sei de mim...
nem doutros bichos
que eu nunca fui...
Não sei nada d’ilhas!!!
mui menos d’alguma
ilha-beata infestada
de corvos e de crocodilos
O que se junta a tudo isso
são os dentes dos pernilongos
e o carpido doutros bichos
aos trapos, todos... todos...
Oh! todos traiçoeiros!!!