Corvo
Da lama inglória nascida na horda
de meu ancestral
Me servi do vinho azedo
e do doce feito de sal...
Da lama fétida ao pó da morte
e tudo o que quero eu tomo...
E a vida, do caldo carmim, absorvo
Depois me sirvo da putrefação da vitima
sobrevoando seu cadáver... Eu sou o Corvo!
Da lama ao pó, do pó a morte em vida
Filho da escuridão, evocando as trevas de dia
O sol fere e o azul do céu torna-se dor em meu olhar...
Filho da sede, crava os dentes...
Voraz! – uma gota não se perde- não dou tempo de coagular...
Erigido no dom das trevas
Morre o homem e nasce uma fera...
A piedosa morte, que finge não amar
Mas pelo amor espera!
E os olhos dela reluziram doce vingança
A roubaria do leito do amante
e com ela reinaria eternamente
Um reino forjado de sangue e dor...
Mas dela brilhou a luz e de joelhos se rendeu o caçador!
E eu já não era perigo e paixão
passei a ser amigo... Seu protetor... Escravo de seu coração
Mas a solidão junto ao “não” verteu como fel
Voltei ao inferno e cai do Céu
e donde esperei o mel recebi veneno que mais uma vez me matou...
Anjo negro que no amor se acidentou!
Da lama ao pó, na eternidade de minha maldição
vive para sempre o ancestral...
Na luz do sol projetei minha sombra...
Filho da noite... Na luz da lua batizei minha natureza
E voando feito águia, eu sou o Corvo em toda sua grandeza
Magister
Da lama inglória nascida na horda
de meu ancestral
Me servi do vinho azedo
e do doce feito de sal...
Da lama fétida ao pó da morte
e tudo o que quero eu tomo...
E a vida, do caldo carmim, absorvo
Depois me sirvo da putrefação da vitima
sobrevoando seu cadáver... Eu sou o Corvo!
Da lama ao pó, do pó a morte em vida
Filho da escuridão, evocando as trevas de dia
O sol fere e o azul do céu torna-se dor em meu olhar...
Filho da sede, crava os dentes...
Voraz! – uma gota não se perde- não dou tempo de coagular...
Erigido no dom das trevas
Morre o homem e nasce uma fera...
A piedosa morte, que finge não amar
Mas pelo amor espera!
E os olhos dela reluziram doce vingança
A roubaria do leito do amante
e com ela reinaria eternamente
Um reino forjado de sangue e dor...
Mas dela brilhou a luz e de joelhos se rendeu o caçador!
E eu já não era perigo e paixão
passei a ser amigo... Seu protetor... Escravo de seu coração
Mas a solidão junto ao “não” verteu como fel
Voltei ao inferno e cai do Céu
e donde esperei o mel recebi veneno que mais uma vez me matou...
Anjo negro que no amor se acidentou!
Da lama ao pó, na eternidade de minha maldição
vive para sempre o ancestral...
Na luz do sol projetei minha sombra...
Filho da noite... Na luz da lua batizei minha natureza
E voando feito águia, eu sou o Corvo em toda sua grandeza
Magister