A dança do pavão de pedra

É triste. É triste, É triste...

mas você sabe bem que eles não ligam.

E você ficará tão bonita,

naquele quadro de madeira...

Meu amor,

eu já te disse

o quanto você é bonita hoje?

E o quanto

com todo o meu coração

Te amo?

Eu sei meu amor, o quanto dói,

quem sabe mais em mim do que em você.

E seu nome ficará tão bem escrito,

junto daquelas letras miúdas.

Agora, naquela sala ventilada.

Aqueles velhos estejam contemplando,

o cair de um amor verdadeiro.

E em suas mãos seguram vestes floridas.

Daquelas que eu lhe presentei

E isto é o importante

E quanto as noites que passarei lembrando,

os momentos bons que já tivemos.

Bem,

eu só queria olhar novamente para você,

olhar em seus olhos e seu sorriso.

Mas do que há na vida?

de nos tirar quem nos amamos.

Vai ser dificil sem você aqui,

mas eu tenho que continuar,

e nossos sonhos esquecidos.

Eu prometo lembrar,

e prometo nunca me esquecer.

De que é você,

quem faz isso comigo.

Essa sensação lúcida de vazio.

Eu prometo seguir a minha vida,

mas sempre lembrando de você.

Nas luzes cansadas da noite,

Se esconda dentro do nevoeiro da noite.

Estanque todas as suas feridas.

Por que hoje ninguém se importa,

se estamos vivos ou mortos.

Óh, eu estou vivo,

porém já morto por dentro...

Uma criancinha contempla escarnecida,

a tragédia com seus próprios olhos.

Ela se levantará novamente?

E aqueles velhos que nunca se importaram.

Eu espero que eles sofram tanto quanto eu.

Adeus amiga, da minha vida,

minha estrela guia.

E as futuras lembranças.

Serão agora só minhas.