Provocações do Kaos
Das teorias possíveis...
e, se possível fosse
Juntar o fel e o favo
e edificar o pirulito doce
Senão!!! fragmentos
do mentecapto e outros
odes, desconstruções!
Entre retratos absintados
signos, placas, estigmas
ataduras e ferraduras
Duro mesmo é a incoerência
entre a prática e a teoria
Há uma certa nuvem
na ordem do caos
Um cavalo branco
sobre a avalanche
Pássaros em diáspora...
restos mortais dos carrosséis
sob o desfiladeiro
Desfile dos cisnes de flandres
ofuscando novas embarcações
bilíngues, Hominis e estilingues
Ah! o estilingue em si
e só, não assassina o gado
engaiolado noutro hemisfério
Ora mais essa? a distância
entre duas coordenadas
geográficas não altera
o tamanho do bacamarte
Na falta dum pingo d’água
em marte já é o suficiente
pra provocar um rio de lágrimas
Nisso... a soberbia como quindins
para a gran-humanitas
Logo, desfaz-se a desordem
pois na teoria do caos...
há toda possibilidade para
o suicídio em massa
das pobres borboletas