CALADOS
Há rios
Há rios e quiosques
Há verdejante mata
E há vultos
Há homens calados
E tetos desabados
Tudo dentro de um sonho
Castelos desabados
Vestidos rasgados
Há a voz também
Única, inaudível
E a menina pálida
A menina que anda numa corda bamba
Ela não cresce
Por fim ela fenece
E os olhos custam a abrir
Custam a aceitar o final
Custam