Delírio de Marta
Depois de idealizar uma realidade
A nossa doce Marta
Deixou de enxergar a verdade
E agora quando acorda
É vertida em lágrimas de saudade
Sente falta do que desejou
Esqueceu que é pura criatividade
Foi a própria que desenhou
Tal lugar de plena felicidade...
Levanta, doce Marta!
Não pense que pode ser crueldade
Aquilo que você não planejou
É fruto da enorme diversidade
É um pouco do que não experimentou
Mais uma nova oportunidade
Nada acontece por acaso
Abrace a vida com cordialidade
Ela é a soma do que é e decide-se ser
Ame-a com mais intensidade
Não se entreta com a impossibilidade
Esperando o que não pode ser.