Moldura.
Rembrandt
(ao escalar a parede de minha cama)
escureceu os pincéis,
enquanto seus pés suavam
gotas acima de minha cabeça.
Seu tambor e seu cachorro
perdoavam melodias (como as uivadas)
plenamente em noite escura.
-
Há quem esteja um passo à frente!
Suavemente, as lanças no ar
desenham a batalha - instantes -
desdenhando-se na desconfiança
do anjo branco que olha pra mim!
Perdoa-me se essa és Saskia que o espera
com as flores ordenhadas
ordenando a paz de flora.
(Seu rosto é quase a musa de Vermeer sem as pérolas.)
Rembrandt
(ao escalar a parede de minha cama)
escureceu os pincéis,
enquanto seus pés suavam
gotas acima de minha cabeça.
Seu tambor e seu cachorro
perdoavam melodias (como as uivadas)
plenamente em noite escura.
-
Há quem esteja um passo à frente!
Suavemente, as lanças no ar
desenham a batalha - instantes -
desdenhando-se na desconfiança
do anjo branco que olha pra mim!
Perdoa-me se essa és Saskia que o espera
com as flores ordenhadas
ordenando a paz de flora.
(Seu rosto é quase a musa de Vermeer sem as pérolas.)