A tela esquecida

A tela esquecida

Era uma vez um pintor

Queria retratar a vida

Pintar o amor em linda cor

Mostrar o seu resplendor

Pegou no pincel

Misturou as tintas

Colocou na tela desenhos

Ele fazia rascunhos

Nada de nada, estava deprimido

Sentou em frente a tela

As lágrimas, caíram.

Rolavam cristalinas como o amor

Aquele amor que não aproveitou

Pegou nas suas mãos

Meteu nas cores, misturando

Chorando sobres as cores

Elas se tornaram vivas

Como se fossem o amor

Como ele pintava sublime

Como era forte aquele amor

Era mar em tempestade

De um azul eléctrico forte

As ondas zangadas eram brancas

Olhando mais para o mar

Era a escuridão total em agitação

Ele retratava a dor com tanta mágoa

Lá no céu a escuridão zangada

Mostrou ao pintor estava tão zangada

Que rasgou no céu um lindo raio de sol

Espreitando devagar o sol

Vermelho e quente resplandecente

Tornando o mar um encantamento

De lindas cores fortes

Como o renascer da aurora

A tela ganhou vida

O pintor entendeu algo

Ainda era tempo

De buscar o seu amor

Betimartins

2007/02/27

Betimartins
Enviado por Betimartins em 29/06/2007
Código do texto: T545302
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