COLIBRI
Venenosa flor
Colorida, ondulante
Arco-iris de dor
Anjo e demônio
Disfarçada de amor!
Fui teu inocente colibri
Atraído pelo éter e o ópio.
Sem muito pensar parti
Em busca da pureza de outra flor
Silvestres sonhos
Doçuras de primavera!
Adeus venenosa flor
Rejeito teu perfume embriagador
Não mais adormeço
Nem me deixo seduzir
Por teu saboroso licor!