Idioleto
Ó céus! híbridos cavalos
Descarrilados do céu
Sem asas nem cascos...
Que ébrio insolente
Nesse vácuo do Cáucaso?
Ó betumada lente!
Dentro do leme
A desnavegar a arca
Repleta de lêmures
Além disso, mui além
Baldes de barbicachos
Na desordem do harém
Embora não fosse
Filigrana do caos
À beira do calabouço
Vil linguagem...
Por sílabas sibilares
Na crosta da imagem
Pela gosma sem nexo
Na vênia da idiopatia
Inda tique-taque e índex