Mente Livre
Sucessões incompreensíveis de imagens,
Todas elas se agrupam na minha mente.
Isto faz-me deixar o meu próprio corpo,
Libertar-me de mim mesmo.
Ouço os sons que me desejam,
Hoje tudo me liberta.
Sinto-me leve,
Pairando sobre um universo pegajoso.
Consigo apenas ouvir o meu respirar,
Perdi a noção de onde estou,
Perdi a noção de quem sou.
Acha-me lá em cima,
Sendo livre, de tudo.
Deixando de ser um homem,
Sem direito de errar.
O que vejo?
Não sei, cores; muitas cores.
Cores infindáveis, indistinguíveis.
A visão é turva,
Tudo é tão confuso.
Depois de viver num eterno cativeiro,
Vejo a liberdade
E deixei-me levar.
Agora, a minha mente é livre.
Livre!