Liberum-Delirium XXXIV
Longe de tudo e de todos
Asnos inda não identificados
Dentro da mensagem ignota
Por hora, grandes cabrestos
Na insignificância do riso
Quando, do vírus tira-se cabelos
E o que mais há pra brotar
Nesse jardim infestado de-lirium
Ora, que asno há no meio da lua?
De repente, não mais que de repente
Repentinamente o cântaro sem fundo
Sem bonsai, sem húmus nem paredes
Sobre uma ponte feita de alfinetes
Não!? desta feita até o asno sorri...
Mas, aqui não! nem choro nem velas
Só o Corifeu desmiolado
Ao som dos velhos long-plays
Buscando rimas fora de órbita
Dentre cálculos algébricos
No estojo de achados e perdidos
Sob léguas de trevas no tempo-ranço