Liberum-Delirium XXVII
Não! não há nenhum
Compromisso com realidades
Das aranhas debruçadas
Nessa teia de titânio
Ó nenhuma alma raquítica
Nos escombros do Titanic!
Do mesmo modo um comboio
De abutres em naves insones
Rumo ao balde de ácido sul-fúrico
Vez por outra, funilaria
Um país paupérrimo
De pérolas e de putarias
Ah! almas e amálgamas
Na magnitude do provérbio
Outra vez lupa e charuto...
Ameaças, em vero, só fumaça
Das tribos distantes na trilha
Da arca perdida nos cafundós