Singrando os mares
Singrando os mares,
Como em longevas épocas as naus lusitanas,
O fizeram...
Avançando rumo ao desconhecido,
Para puro e simplesmente aportar,
Na cidade do Porto.
O desconhecido é desafiador,
Ele povoa o pensamento,
Faz fervilhar as emoções em profundo ardor,
E se renova a cada dia com todo o fulgor.
Nem sempre temos a noção do que nos espera,
A surpresa é uma constante na vida,
O instante seguinte que se sucede é desconhecido,
Nada sabemos sobre ele,
Apenas vis suposições banais,
Levadas pelas torrentes do pensamento,
Como as correntes marítimas que dominam o mar.