Liberum-Delirium XXI
Sempre há uma pulga
Atrás das cordilheiras!
Monóstico nos sepulcros
Bug-Hominis desnudo
Sobre tábuas rasas
Buscando altitudes
Nisso, novas enguias
Na insalubridade
Da corrente marítima
Já pelo zimbório
Asas apátridas
Dos anjos sumidos
Nas súmulas ilícitas
O sol substituído
Por círios-de-neon
Ah, sinfonia chinfrim
Sem nenhuma trombeta
Uma rosa-dos-ventos
Às traças, sem rumo
Sem rima, nem remo
Nas verberedas do silêncio