Liberum-Delirium XVI
Ó gritaria gigante
No subsolo dos ecos!
Já o silêncio, nem tanto!
Pois, tártaros e tantãs
O gran formigueiro
Nas veredas do Itans*
Uns doentes
Outros duendes
Na bodega adjacente
Donde vivem
Os vivos e os não-vivos
Arrimos de pendengas
Porém, todas as caveiras
Fincadas nesse chão...
Também antebraços, crânios
Unhas, dedos e dentes
Os desvalidos da esquina
Têmporas do tempo-ranço
Ah! inda não era procela...
Mas já chovia lamparinas por causa
Do suicídio dos pobres pirilampos
ITANS, açude de minha cidade.