DECOLANDO
Vivendo os segundos...
Meu amanhã é inexistente,
Tenho sede dos mundos,
Sinceridade eloquente...
É assim que vai ser...
Um mergulho profundo
Ou o coração não vai ter,
Abandono o submundo...
Acendo o cigarro...
Cicatrizo a ferida...
Só mais um trago,
Antes da partida.
Na mala de ida,
Nenhuma expectativa,
Nem a de despedida!
Na mala de volta,
Histórias para contar
Sem revolta...
Sem essa de bate-volta!
Vou para acalentar!
Assim será,
Sem sua escolta...
Você permitirá!?!
Me solta!?!
Do que adianta só desejar?
Se não irá se aninhar,
Entao me solta!
Quero mais é sonhar...
Destino?
Inexplicavel alvorada...
De malas prontas
Não existe uma estrada...
Viagem...
Sem turbulência,
Inicio a decolagem...
Deixo-te a ausência!
(Janaina C. Fanderuff)