Xeque-mate

Lembro-me dos mustangs em galopes voadores

Lembro-me de martelos em golpes violentos

Das noites e das viagens com benzedrina

E dos rituais de sacrifícios do que não pode morrer

Lembro-me dos versos pálidos, sangrando

E das mesquitas dos corações mofados

Lembro da cidadela sendo mais uma vez devorada

E da rainha sacrificada em troca de um mero xeque-mate.

Tim Soares
Enviado por Tim Soares em 28/09/2015
Código do texto: T5397550
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